Confira abaixo os principais acontecimentos que mexeram com o mercado de milho durante a semana do dia 01 a 05 de abril de 2024.
Na segunda-feira passada (01), o USDA divulgou que já foram plantados 2% das áreas de milho nos Estados Unidos. Esse número está em linha com a safra passada e acima da média histórica. Com essa divulgação, juntamente com as perspectivas de clima favorável para a sequência do plantio, os preços na CME cederam na curva entre 1 e 1,8%. A baixa demanda pelo produto norte americano, refletido nas fracas vendas da exportação, contribui para a negativa.
As quedas não foram maiores porque o petróleo subiu cerca de 4%, fechando, em Londres, acima de USD 91 por barril, nível mais alto em quase 6 meses.
No mercado doméstico brasileiro, as cotações também cederam, com maior queda nos contratos próximos do vencimento. As vendas de soja mantiveram-se prioritárias, embora cerca de 1 milhão de toneladas de milho tenham sido comercializadas durante a semana, impulsionadas pela valorização da taxa de câmbio e pelos maiores prêmios pagos pela demanda.
Na quinta-feira (04), a colheita da safra de milho na Argentina atingiu 14% da área plantada. Na semana, a Bolsa de Buenos Aires revisou para baixo sua projeção de produção de milho no país. Citando os efeitos da cigarrinha, a bolsa reduziu suas estimativas para 52 milhões de toneladas.
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