A PL dos defensivos, apresentada originalmente em 1999 pelo então Senador Blairo Maggi, foi enfim aprovada no Senado e segue agora para sanção presidencial. Apesar dos mais de 20 anos de atraso, a aprovação foi comemorada pelo setor agro como um grande avanço. Um dos principais pontos do texto foi a redução do processo de registro e aprovação de novos produtos para, no máximo, 2 anos, o que contrasta com os processos atuais que chegavam a demorar até dez anos. Com a medida, será possível aprovar rapidamente produtos mais eficientes e seguros para os produtores rurais, consumidores e o meio ambiente. Outro ponto de destaque é que, com a nova Lei, o MAPA passa a coordenar a liberação de defensivos, com apoio técnico da Anvisa e Ibama. Em sua fala, a Senadora Tereza Cristina destacou: “Hoje foi um dia de ganha-ganha. Espero que a gente desmistifique esse assunto no Brasil com tecnologia e ciência”.

A Autoridade Portuária de Santos planeja iniciar uma série de obras em 2024, com um investimento de R$ 7 bilhões. As principais incluem a dragagem do canal para 16 metros e, também, dos berços de atracação, reforma de cais, melhorias nas Perimetrais, instalação de sistema de monitoramento e o túnel Santos-Guarujá. Outro destaque no Porto de Santos é a construção da pera ferroviária pela Fips, que começa a tomar forma e deverá estar pronta em 2026. O canteiro de obra já está sendo instalado. Além da pera ferroviária, também está prevista a construção do pátio ferroviário e melhorias na via ferroviária. O presidente da APS ressaltou que essa expansão promovida pela Fips é fundamental para o porto, que hoje utiliza 94% de sua capacidade ferroviária. O Porto de Santos é o principal porto para o Agro do país. Então, todo investimento para melhoria na sua logística de funcionamento é sempre bem-vindo.

O Brasil voltou a ser convidado a se tornar um aliado da Opep+. Em 2019, o país também foi convidado. O Ministério de Minas e Energia e o planalto estão avaliando a nova proposta. A Opep+, composta por grandes produtores de petróleo, convida países aliados, mas não membros, para cooperação em políticas internacionais relacionadas ao petróleo. Alguns no governo brasileiro veem a adesão como estratégia geopolítica, enquanto outros questionam os benefícios econômicos e uma possível limitação da produção se o Brasil aceitar. No fim, o objetivo do grupo é promover cortes ou aumento de produção para exercer influência sobre os preços do barril. O que pode estar na contramão, pelo menos até então, da política do governo que tem como objetivo a ampla oferta doméstica e estimular a economia brasileira.

Veja mais do Agrovip da Agroconsult abaixo.