Confira abaixo os principais acontecimentos que mexeram com o mercado de soja durante a semana do dia 4 a 8 de março de 2024.

O USDA trouxe duas grandes surpresas em seu relatório mensalNa ponta produtora, o órgão reduziu apenas 1 milhão de toneladas na safra brasileira, agora estimada em 155 milhões de toneladas. O consenso entre os players de mercado era de um corte que poderia chegar a 3 milhões de t.

Do lado da demanda, as importações chinesas foram elevadas em 3 milhões de toneladas, crescendo de 102 para 105 milhões de t. Esse movimento não era esperado e não veio acompanhado de aumento do consumo, somente do aumento de estoques.

Por outro lado, especulava-se uma possível redução das projeções nas exportações de soja dos EUA, mas o USDA optou por manter o balanço norte americano inalterado. Para os demais países, o USDA não trouxe alterações nas tabelas de oferta e demanda.

Apesar da redução menor para o Brasil, o que acabou dando o tom para os preços na sexta (08) foi o crescimento das importações chinesas. Os contratos futuros tiveram forte alta na sexta-feira (+18 centavos por bushel) e encerraram a semana com valorização de 2,8%.

Aos poucos, os chineses parecem estar voltando às compras e, com isso, os prêmios FOB seguiram se fortalecendo – alta na semana de 10-15 centavos por bushel. As altas na CME e nos prêmios levaram à preços internos melhores, o que contribuiu para uma semana de maiores volume de vendas por parte dos produtores.

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